Pode fotografar, eu já estou com maquiagem

Pororoca Louca 2006

Mesmo dentro do grupo, temos segredos

A Cris, por exemplo, ainda não viu isso aqui:



Chega de mentiras, de negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo, eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim

Diz que a verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que a verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim

Está em um dos DVDs que está comigo.
Evidente...

"Vocês viram a maneira com a qual eu qualifiquei esse trabalho?"

No final de junho, tivemos que entregar a nossa qualificação. Isso significa: uma edição de no mínimo 15 minutos que dê uma idéia do que será o documentário.
Nós tínhamos um roteiro lindo e zero de experiência. O que causou atrasos, falta de material e muito estresse.
Foram dois dias apenas passando imagens para o computador (muito mais do que esperávamos e, por isso, não pudemos passar todas que estavam programadas) e dois dias na edição (sendo que o primeiro foi gasto para lapidar o roteiro com as imagens que tínhamos e não editamos praticamente nada).

*** Pausa para o agradecimento especial: Mario-Pedro-Bernardes (não necessariamente na mesma ordem), o homem de três nomes e um coração que vale por três também, ficou até altas horas conosco para terminarmos a digitalizção ***

No segundo dia de edição, eu e a Cris quase não conseguíamos olhar uma pra outra de tanto estresse. A gente não queria brigar, então resolvemos falar apenas o necessário “cena 2, do 01:07 ao 02:00”, quando muito. A Dani chegou sem entender porque o clima estava tão pesado e o técnico do estúdio, Claudinei, olhava apenas para a tela do computador, com medo de que uma de nós tivesse um ataque.
Sério, ele parecia estar pensando “olha onde fui me meter, com essas meninas loucas”, até o momento em que, sem qualquer aviso e ainda olhando o micro, comentou: “esse vai ser o melhor TCC deste ano”.

!!!
O céu se abriu, as nuvens sumiram, o ar ficou mais leve e quase choramos. “Me dêem um abraço, paquitas”.
Conseguimos terminar. Ficou longe do que gostaríamos, mas a resposta do parecerista foi favorável.
Ele que, no começo do ano, tinha escrito: “Por que seria este um grupo especial a ponto de merecer um documentário especial com pretensões de exibição na TV? Achei pouco explicar que trata-se de grupo cuja obra é marcada por um ‘universo mítico’ e provoca ‘fascínio nos fãs’. Estas são características comuns a muitos trabalhos”, em resposta ao nosso pré-projeto, devolveu assim a sua avaliação:

“Eles são diferentes mesmo, trata-se de um trabalho de características únicas”



EM BREVE
SÓ PARA RAROS